MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA ESTRUTURAL
SELEÇÃO DE MORADORES DA ESTRUTURAL
Brasília/DF, 16 de dezembro de 2018.
FUNDO SOCIO AMBIENTAL CASA
MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA ESTRUTURAL - MECE–
Nº 01/2018
1. APRESENTAÇÃO
O Movimento de Educação e Cultura
da Estrutural – MECE, movimento que começou no ano de 2003 com alfabetização de
jovens e adultos na Estrutural e acompanha a educação nas escolas públicas da
cidade e trabalha também no campo da cultura com o Projeto Ponto de Memória e Biblioteca
Comunitária, além de ser a entidade gestora do Banco Comunitário Estrutural que
começou na Estrutural em 2012 e propõe aos moradores trabalhar com finanças
solidárias e moeda social, e o Fundo Sócio Ambiental CASA convidam os moradores
da Cidade Estrutural para apresentarem currículos para seleção de 20 pessoas,
para participar de oficinas de capacitação em Economia Solidária e Moeda
digital e-dinheiro, que serão ministradas na Estrutural DF e irá fornecer uma
ajuda de custo para os participantes, com carga horária de 48 horas
distribuídas em aulas semanais de quatro horas, durante três meses.
2. DO OBJETO
Conforme Edital nº 01/2018 e o
Projeto Banco Comunitário Estrutural: Inclusão Financeira Digital &
Soluções Sustentáveis para Economia Local, selecionar 20 (vinte) moradores da
cidade Estrutural para participarem de uma Oficina de Economia Solidária e
Finanças Solidárias com duração de três meses, no período de janeiro a março de
2019, e a partir desta Oficina participar de uma seleção que irá escolher cinco
moradores que irão trabalhar com o Banco Comunitário Estrutural, para conversar
com a comunidade, comerciantes e empreendimentos solidários, sobre o que é o
Banco comunitário e a Moeda Social, e para cadastrar estes moradores e
comerciantes para fazerem parte do Banco Comunitário Estrutural. Este trabalho
terá a duração de três meses e os selecionados receberão uma bolsa de ajuda de
custo.
3. DOS PRAZOS
Lançamento do Edital: 16 de dezembro de 2018.
Recebimento dos Currículos: 16 de dezembro a 28 de dezembro
de 2018.
Seleção dos Currículos: 29 e 30 de dezembro de 2018.
Divulgação dos Resultados: 31 de dezembro de 2018.
Período de Realização das Oficinas: 07 de janeiro a 31 de
março de 2019.
Período dos trabalhos com o Banco Comunitário Estrutural: 01
de abril a 30 de junho de 2019.4.
4. DO RECEBIMENTO DOS
CURRICULOS
Os Currículos deverão
ser encaminhados ao Movimento de Educação e Cultura da Estrutural,
exclusivamente por e-mail, no endereço eletrônico: meceestrutural@gmail.com até
o dia 21 de dezembro de 2018, impreterivelmente.
5. DA DIVULGAÇÃO DOS
RESULTADOS
O resultado desta
seleção será divulgado no dia 31 de dezembro de 2018, no Blog do MECE -
Https://meceestrutural.blogspot.com.br O candidato aprovado que tiver
dificuldade de acesso a internet será também informado por telefone.
6. DOS CRITÉRIOS
Os currículos recebidos serão analisados e, quando
aprovados, terão sua aprovação determinada em função dos seguintes critérios,
considerando a disponibilidade dos recursos orçamentários para esta ação no ano
de 2019:
1. O candidato (a) deverá ser morador(a) da Estrutural DF
2. O candidato deverá
estar cursando ou ter cursado o Ensino Médio.
3. O candidato (a) deverá ter habilidade em manusear celular
e usar aplicativos.
4. O candidato(a) deverá ter um celular que acesse a
internet.
5. O candidato(a) deverá ter disponibilidade para participar
das Oficinas e ter assiduidade
MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO
E CULTURA DA ESTRUTURAL – MECE
Quadra 03 Conjunto 14 Casa 04 Setor Leste Estrutural –
Brasília/DF
Telefones: (61) 98540-1335 e 98566-6953
Correio Eletrônico: meceestrutural@gmail.com
Parceria entre a FINATEC e MECE é assinada durante aula inaugural na Universidade de Brasília (UnB) e oferece a capacitação de agentes comunitários da Estrutural. O objetivo é gerar oportunidades de desenvolvimento local, dando autonomia e conhecimento para entidades carentes. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos foi instituída no ano de 1992 com a finalidade de construir projetos científicos e tecnológicos inovadores, tornando-se referência nacional em gestão administrativa-financeira. Com a parceria a comunidade Estrutural (DF) será um dos pólos da faculdade FINATEC em Brasília. Segunda a presidente do MECE, Maria Abadia Teixeira de Jesus, o trabalho trará potencialização aos projetos já existentes.
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Biblioteca Comunitária da Estrutural
Conhecida por Catando Palavras, a biblioteca recebeu apoio de R$27 mil
do Ministério da Cultura (Minc) em 2013. No mesmo ano, a biblioteca foi
reconstruída por agentes comunitários e por alunos de um projeto de extensão da
UnB (Universidade de Brasília). A Catando Palavras tem
como missão colaborar para o desenvolvimento social, potencializar talentos dos
indivíduos, constituindo-se à emancipação, onde a prática cidadã pode ser
aflorada de forma inovadora, criativa e propositiva. Na década de 90, a líder comunitária Abadia Teixeira começou a usar o
espaço de reciclagem como ponto de encontro dos moradores. Com o tempo, o
espaço cresceu e foi ganhando ares de biblioteca econta com mais de 8 mil
exemplares de livros.
Ponto de Memória
Projeto financiado pelo Ministério da Cultura, em 2009, em mais de 11 cidades com baixo Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).O museu popular tem como finalidade
valorizar a história local e reconstruir a memória coletiva da comunidade. No
local, há diversas atividades culturais e
artísticas com base no protagonismo dos moradores. O projeto tem parceria com o Instituto Brasileiro de Museus
(Ibram/ MinC) desde 2003 e venceu o Prêmio Pontos de
Memória por dois anos consecutivos, um acontecimento que resultou na compra de
câmeras fotográficas, filmadoras e datashow para o ponto.
O Banco Comunitário de Desenvolvimento
Inaugurado em cinco de junho de 2012, o Banco comunitário
tem uma lógica diferente dos bancos tradicionais. Com princípios de
economia solidária, tem como objetivo prioritário beneficiar a comunidade e
melhorar o desenvolvimento socioeconômico dos habitantes da cidade Estrutural.
O principal
objetivo do Banco da Estrutural é o que norteia a economia solidária:
cooperação, autogestão e solidariedade, para dar empoderar indivíduos que não
tem a oportunidade de ter “nome na praça”, e a inclusão destes numa instituição
financeira que influencia as relações locais. A moeda social chama-se conquista
em referência às lutas travadas pelos moradores da cidade. A “conquista” tem o
mesmo valor do real e o cidadão pode receber empréstimos em moeda social após
uma análise do banco, que é basicamente a reputação do solicitante com os
vizinhos. O intuito é que o juro de 1% volte para a comunidade. Quando os beneficiados
pelo empréstimo retornam o dinheiro aplicado em construções, empreendimentos
pessoais e consumo, o banco atinge a função de desenvolvimento econômico e
social da comunidade.